domingo, 8 de março de 2015

VÊNUS, A PRESENÇA DA ENERGIA FEMININA NO PLANO ASTRAL.




Hoje é o dia internacional da mulher, e apesar de considerarmos as inúmeras conquistas femininas, a humanidade ainda precisa de muito mais tempo para igualar os gêneros. Para entender esse pensamento, basta olhar para o céu e observar a mensagem que a natureza nos transmite. Por uma questão de proporção, existe no universo uma quantidade de planetas com denominações muito mais masculinas do que femininas. Sol, Mercúrio, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, dentre outros, espelham essa característica no plano astral.

Esse desequilíbrio pode ser entendido porque ainda no período primitivo, o homem era o caçador, o provedor e o herói, enquanto à mulher cabia a fertilidade, a maternidade e a nutrição. Nessa fase, a humanidade orientava-se pela observação das energias masculinas e femininas da natureza, traduzidas no céu pelos luminares Sol e Lua, que nesse tempo energizavam a terra em igual condição. Mas, por uma questão de tradição, o homem, devido à sua força física e conquistas heroicas acabou ocupando um lugar de destaque  na sociedade e assim, empurrou a mulher para o segundo plano, algo que ainda hoje trabalhamos para reverter.  

Posteriormente ,  novos planetas foram descobertos, mas o batismo dos nomes foi determinado por astrônomos e pesquisadores homens, o que pode ter contribuído para a construção de uma presente nomenclatura masculina no céu.  Vale lembrar que o orgão responsável para este fim  chama-se, UAI (União Astronômica Internacional). Foi criado em 1919, cujo primeiro presidente foi Benjamin Baillaud, astrônomo francês e diretor do Observatório de Paris. No grupo de membros que atualmente  compõe a UAI,  87 % são homens e apenas 13% mulheres. (Sobre UAI visite o site: http://www.iau.org/)

Mas voltemos a contemplar o céu. Em meio ao enérgico exército masculino, brilha solitária, mas com magnífica presença,   Vênus. O segundo planeta a partir do Sol e o de maior proximidade com a Terra.  Depois da Lua, é o objeto mais brilhante no céu noturno. O astro atinge seu brilho máximo algumas horas antes da alvorada,  ou depois do acaso.  Por isso, Vênus também é conhecida como estrela matutina ( Estrela d´Alva) ou vespertina (Vésper).

O planeta era conhecido desde a Babilônia, e os astrônomos daquele período a chamavam de ´´ brilhante rainha do céu``. Somente em 1962 quando  pesquisadores enviaram a sonda Mariner 2, para iniciar investigações mais profundas,  é que se descobriu que enquanto  o topo das nuvens venusianas era frio,   a superfície   era  extremamente quente. Essa confirmação descartou a hipótese de vida nesse planeta.
 
Astrônomos chegaram a conclusão que Vênus também possuía oceanos, que evaporaram quando a temperatura se elevou. Por isso possui como característica um ambiente desértico, seco e poeirento. Devido a sua semelhança com o planeta Terra, por tamanho, massa e composição, chego a pensar: será que tal semelhança guarda um mesmo destino para o nosso planeta? 

Para a astrologia, Vênus é a representação da juventude e do amor com toda a sua leveza e também da sedução com todos os seus perigos, por que não? Essa força, cercada pela presença heroica dos planetas masculinos,  surge imponente emanando luz, beleza e fascínio, para ocupar com intensa energia, o seu lugar no céu.

Assim, como a sensível e maternal Lua, é a representação  do feminino no plano astral  e  brilha magnífica todas as noites, projetando sua luz no planeta terra. Por isso mulheres, por que não aprendemos a lição que o céu nos ensina? Precisamos ocupar o espaço, não só pelo encantamento, mas principalmente pela força e energia internas que carregamos dentro de nós.

Vamos emanar nossas luzes, mas sem ofuscar a do outro, e muito menos permitir que as dificuldades que envolvem o nosso percurso na terra nos tornem secas ou poeirentas. E assim, por mais que o universo masculinizado nos mostre, em proporção, que ainda é maioria, no fundo sabemos que basta a energia feminina de somente  uma  Vênus, para igualar essa matemática celeste. 


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